TRANSDUCTION
Transdução, do latim TRANS, “através”, e DUCERE, “guiar, liderar, chefiar” assenta no pressuposto de conversão de algo numa outra forma, mantendo o que se acredita ser a essência constituinte dessa mesma informação. Um termo comummente presente nos discursos da fisiologia, da física, das ciências da perceção e da própria biologia que tem vindo a tornar-se uma peça estruturante do trabalho de Yola Pinto e Simão Costa no domínio da criação artística, remetendo para processos, metodologias e ação geral, que se configuram de múltiplas formas num espectro sensorial transdisciplinar.
Som e movimento são as matérias primas que instruem toda uma abrangência sinestésica desenvolvida pelas equipas que formam em cada contexto, quer com colaboradores regulares diretamente ativos, quer com consultores específicos das mais diversas áreas.
Desde 2011, este conceito aglutinador tem acompanhado o seu percurso artístico conjunto, no âmbito da formação, espetáculos ou instalações interativas em espaços das mais diversas convencionalidades, num desafio constante do binómio espaço expositivo-espaço performativo.
YOLA PINTO E SIMÃO COSTA